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Como Deus Chama as Coisas Que Não São Como Se Já Fossem

Como Deus Chama as Coisas Que Não São Como Se Já Fossem

Você anseia por ver o impossível acontecer em sua vida? Entender como Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" e aprender a caminhar na fé que move o sobrenatural. Quantas vezes nos deparamos com situações que parecem becos sem saída? Momentos em que a lógica humana grita "impossível!", e o coração se aperta com o peso da realidade que nos cerca. Sonhos que parecem distantes, circunstâncias que nos esmagam, futuros que se mostram incertos. 

É nesses vales de aflições, quando nossos recursos se esgotam e nossas forças fraquejam, que um convite ecoa das páginas sagradas, uma verdade poderosa capaz de reacender a chama da esperança: a capacidade divina de criar realidades a partir do nada, de dar vida até ao que está morto.

O Deus em quem cremos "chama as coisas que não são como se já fossem". Esta não é apenas uma frase bonita ou um conceito teológico abstrato; é uma declaração fundamental sobre a natureza do nosso Criador e sobre o tipo de fé à qual somos chamados. Essa verdade, encontrada na carta de Paulo aos Romanos, especificamente em Romanos 4:17, abre uma janela para entendermos como Deus opera e como podemos nos alinhar com Seu poder transformador. Ele é o Deus que "dá vida aos mortos e chama à existência coisas que não existem como se existissem" (NVI). Imagine o impacto dessa afirmação! Estamos falando de um poder que transcende a nossa compreensão e as limitações do mundo físico.

Este estudo bíblico tem como objetivo nos aprofundar nessa verdade extraordinária. Vamos explorar o contexto dessa passagem, o exemplo inspirador de Abraão e o mais importante, como esse princípio divino pode se manifestar em nossas vidas hoje. Abra o seu coração para essa palavra de fé, onde o invisível se torna a semente do visível, e a voz de Deus se torna o catalisador de milagres.

"(Como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos, e chama as coisas que não são como se já fossem" - Romanos 4:17

Romanos 4:17: O Deus que Chama as Coisas Que Não São Como Se Já Fossem

Para compreendermos plenamente o impacto da frase "chama as coisas que não são como se já fossem", precisamos olhar para o seu contexto dentro da carta aos Romanos e mais especificamente, no capítulo 4. O apóstolo Paulo está construindo um argumento poderoso sobre a justificação pela fé, usando Abraão, o pai da fé, como exemplo central.

Paulo escreve: "(como está escrito: Por pai de muitas nações te constituí) perante aquele no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem." (Romanos 4:17). Esta passagem nos revela duas características impressionantes de Deus:

1.  Ele vivifica os mortos: Isso aponta para o poder de Deus sobre a própria morte, Sua capacidade de restaurar a vida onde ela cessou. Vemos isso literalmente na ressurreição de Jesus Cristo, o ápice do poder vivificador de Deus. Mas também se refere à Sua habilidade de trazer vida a situações espiritualmente mortas, a corações endurecidos, a esperanças desvanecidas.

2.  Ele chama as coisas que não são como se já fossem: Esta é a nossa ênfase. A expressão original grega carrega a ideia de um chamado criativo, uma convocação à existência. Não é um mero desejo ou uma esperança passiva. É uma declaração divina que estabelece uma realidade futura como se já estivesse presente. Deus não está limitado pelo que é visível ou pelo que já existe. Ele opera no domínio do "ainda não", trazendo o "ser" a partir do "não ser".

O Deus que Chama

Desde o início, nas páginas do livro de Gênesis, vemos esse poder em ação. "Disse Deus: Haja luz; e houve luz" (Gênesis 1:3). A palavra de Deus é imensamente poderosa e criativa. Quando Ele fala, o universo responde. Ele não precisou de matéria preexistente para formar os céus e a terra; Ele **chama à existência coisas que não existem como se existissem**. Sua palavra é o agente da criação.

Essa capacidade de "chamar" não é uma negação da realidade presente, mas uma afirmação da soberania de Deus sobre toda a realidade, presente e futura. Ele vê o fim desde o começo (Isaías 46:10) e, em Sua presciência e poder, pode declarar o futuro como um fato consumado em Seu plano divino. É um conceito que desafia nossa lógica linear, que está presa ao tempo e ao espaço. Para Deus, que é eterno, o "ainda não" já é.

Isso tem implicações profundas para a nossa fé. Significa que as promessas de Deus, mesmo que pareçam impossíveis de se concretizar do nosso ponto de vista humano, são certas em Seu coração e em Seu tempo. Quando Ele promete algo, Ele já está, em certo sentido, chamando essa realidade à existência.

Abraão: Um Retrato Vivo da Fé que Acredita no Impossível

O exemplo que Paulo usa para ilustrar essa fé que se agarra ao Deus que "chama as coisas que não são como se já fossem" é ninguém menos que Abraão. A história de Abraão é um testemunho eloquente de como é crer contra todas as probabilidades.

Considere a situação de Abraão:

  • Deus lhe prometeu que ele seria pai de muitas nações (Gênesis 17:4-6).
  • Na época dessa promessa específica, Abraão já era idoso, com cerca de cem anos (Romanos 4:19).
  • Sua esposa, Sara, era estéril e também avançada em idade (Gênesis 18:11; Romanos 4:19).

Do ponto de vista humano, a promessa era absurda. A biologia, a lógica, a experiência de vida, tudo dizia "impossível!". O corpo de Abraão já estava "amortecido", como diz a Escritura, e o ventre de Sara também estava "morto" para a geração de filhos.

No entanto, Romanos 4:18-22 nos oferece um vislumbre do coração da fé de Abraão:

"O qual, em esperança, creu contra a esperança, para que se tornasse pai de muitas nações, conforme o que lhe fora dito: Assim será a tua descendência. E não enfraqueceu na fé, nem atentou para o seu próprio corpo já amortecido pois era já de quase cem anos, nem tampouco para o amortecimento do ventre de Sara. E não duvidou da promessa de Deus por incredulidade, mas foi fortificado na fé, dando glória a Deus, e estando certíssimo de que o que ele tinha prometido também era poderoso para o fazer."

A Natureza da Fé de Abraão

1.  Crer em Esperança Contra a Esperança: Havia a "esperança" baseada na promessa de Deus e a "esperança" ou a falta dela, baseada nas circunstâncias visíveis. Abraão escolheu se ancorar na esperança que vinha da palavra de Deus, mesmo quando tudo ao seu redor contradizia essa palavra. Ele olhou para além do natural e fixou seus olhos no sobrenatural poder de Deus.

2.  Não Considerar as Limitações Físicas como Finais: Abraão estava ciente de sua idade e da condição de Sara. Ele não ignorou a realidade, mas não permitiu que essa realidade minasse sua fé na promessa de Deus. Sua fé não era uma negação dos fatos, mas uma confiança de que Deus era maior que os fatos.

3.  Não Duvidar por Incredulidade: A dúvida é uma luta humana natural, mas Abraão não permitiu que ela se transformasse em incredulidade paralisante. A incredulidade questiona o caráter e o poder de Deus. Abraão, ao contrário, "foi fortificado na fé".

4.  Dar Glória a Deus: Sua fé honrava a Deus, reconhecendo Sua fidelidade e onipotência. Ele não estava tentando "forçar" a mão de Deus, mas descansando na certeza de que Deus cumpriria o que prometeu.

5.  Estar Plenamente Convencido: Esta é uma convicção profunda, uma certeza interior de que Deus não apenas pode, mas vai cumprir Sua palavra. Essa certeza não vinha da autoconfiança de Abraão, mas da confiança no caráter e no poder Daquele que fez a promessa.

Abraão creu no Deus que "chama as coisas que não são como se já fossem". Ele creu que Deus poderia chamar um filho à existência a partir de ventres "mortos" e que poderia chamar uma nação numerosa a partir de um casal idoso e sem filhos. E Deus honrou essa fé. Isaque nasceu, e a linhagem prometida continuou.

Como Viver Essa Fé Hoje: Entendendo o "Chama" em Nossas Vidas

O princípio de Deus que "chama as coisas que não são como se já fossem" não ficou restrito aos tempos bíblicos ou a gigantes da fé como Abraão. Ele é relevante e ativo para nós hoje. Mas como podemos aplicar essa verdade de forma equilibrada e bíblica em nosso dia a dia?

É crucial entender que isso não é uma fórmula mágica para obtermos tudo o que desejamos. Não se trata de uma técnica de "visualização positiva" ou de "declarar e possuir" de forma indiscriminada. A fé bíblica está sempre alinhada com a vontade e o caráter de Deus, revelados em Sua Palavra.

Alinhando Nossa Fé com as Promessas de Deus

O ponto de partida é conhecer as promessas de Deus. A Bíblia está repleta de promessas a respeito de Sua presença, provisão, perdão, força, sabedoria, paz e salvação. Quando Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" em nossas vidas, muitas vezes Ele está ativando uma promessa que Ele já fez.

  • Identifique as Promessas: Dedique tempo à leitura e meditação na Palavra. Quando você se deparar com uma promessa que ressoa com sua situação ou necessidade, anote-a, memorize-a.
  • Aproprie-se Delas com Fé: Crer na promessa é o primeiro passo. Isso significa aceitar que ela é verdadeira e aplicável a você, como filho de Deus.
  • Confesse a Promessa: Falar a Palavra de Deus sobre sua situação não é tentar manipular a realidade, mas alinhar seu coração e sua boca com a verdade de Deus. É um ato de fé que reforça sua confiança e declara sua dependência Dele. Quando as circunstâncias gritarem o contrário, você responde com um "mas Deus disse...".

Por exemplo, se você está lutando contra o medo, pode se apegar a promessas como Isaías 41:10: "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça." Ao meditar e declarar essa promessa, você está permitindo que Deus "chame à existência coisas que não existem como se existissem" – a coragem e a paz – em meio ao seu temor.

A Oração que Invoca o Poder de Deus

A oração é o nosso canal de comunicação direto com o Deus que pode todas as coisas. Quando oramos alinhados com Sua vontade, estamos convidando Seu poder sobrenatural a intervir.

  • Ore Segundo a Vontade de Deus: "E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve." (1 João 5:14). Nossa oração não deve ser uma lista de desejos egoístas, mas um buscar sincero do coração de Deus para cada situação.
  • Persevere em Oração: Assim como Abraão esperou muitos anos pela promessa, nossa fé pode ser testada pelo tempo. A perseverança em oração demonstra a profundidade da nossa confiança e dependência.
  • Ore com Expectativa: Ore acreditando que Deus é capaz e está disposto a agir. Não com presunção, mas com uma humilde expectativa baseada em Seu caráter amoroso e poderoso.

Quando oramos por salvação de um ente querido, pela restauração de um relacionamento quebrado, ou por direção em uma decisão difícil, estamos pedindo a Deus que "chame as coisas que não são como se já fossem". Estamos pedindo que Ele traga vida onde há morte espiritual, reconciliação onde há divisão, e clareza onde há confusão.

Vencendo a Dúvida e o "Como Será Isso?"

É natural que, diante do "impossível", surjam dúvidas. Sara riu quando ouviu que teria um filho na velhice (Gênesis 18:12). A questão "como será isso?" ecoa em nossos corações muitas vezes.

  • Reconheça Suas Dúvidas, Mas Não Permaneça Nelas: Seja honesto com Deus sobre suas lutas. Mas, como Abraão, escolha não "enfraquecer na fé" nem "duvidar da promessa de Deus por incredulidade".
  • Foque no Poder de Deus, Não nas Suas Limitações: A resposta para o "como?" reside em Quem Deus é. Se Ele é Aquele que vivifica os mortos e "chama à existência coisas que não existem como se existissem", então o "como" se torna secundário à Sua capacidade.
  • Fortaleça Sua Fé: Alimente sua fé através da Palavra, da oração, do louvor e da comunhão com Deus. Cerque-se de testemunhos do poder de Deus.

Lembre-se de Maria, mãe de Jesus. Ao receber a notícia aparentemente impossível de que conceberia sendo virgem, ela perguntou: "Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?" (Lucas 1:34). A resposta do anjo foi: "Para Deus nada é impossível" (Lucas 1:37). A fé de Maria a levou a declarar: "Cumpra-se em mim segundo a tua palavra" (Lucas 1:38). Ela se submeteu ao poder de Deus que chama o inexistente à existência.

Implicações Práticas: Vivendo Sob a Perspectiva Divina

Entender que Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" transforma radicalmente nossa perspectiva sobre a vida, os desafios e o futuro. Passamos a viver não apenas pelo que vemos, mas pelo que cremos que Deus pode fazer.

Andar por Fé, Não por Vista

O apóstolo Paulo nos lembra: "porque andamos por fé e não por vista" (2 Coríntios 5:7).

  • Visão Espiritual: Isso significa desenvolver uma "visão espiritual" que enxerga além das circunstâncias imediatas. É ver o potencial divino onde outros veem apenas problemas.
  • Decisões Baseadas na Fé: Nossas decisões começam a ser moldadas não apenas pela lógica humana ou pelo medo, mas pela confiança nas promessas e na direção de Deus.
  • Paz em Meio à Tempestade: Mesmo quando as "ondas" da vida são altas, podemos encontrar uma paz que excede o entendimento, sabendo que Aquele que acalmou a tempestade com Sua palavra também pode falar paz às nossas circunstâncias e chamar uma nova realidade à existência.

Imagine enfrentar uma crise financeira. A "vista" pode mostrar contas se acumulando e recursos diminuindo. A "fé" se apega ao Deus que é Jeová Jireh, o Senhor Provedor, e crê que Ele pode abrir portas inesperadas, trazer recursos de fontes desconhecidas, ou seja, "chamar à existência coisas que não existem como se existissem" para suprir a nossa necessidade.

A Palavra Proferida em Fé Alinhada com Deus

Há um poder inerente na Palavra de Deus. Quando nós, Seus filhos, falamos Suas palavras em fé e em alinhamento com Sua vontade, nossas palavras podem se tornar instrumentos nas mãos Dele.

  • Confissão Positiva Bíblica: Não se trata de pensamento positivo vazio, mas de declarar as verdades da Escritura sobre nossa vida e situações. Afirmar quem Deus diz que somos e o que Ele diz que pode fazer.
  • Resistindo ao Negativismo: Em vez de ecoar as palavras de dúvida e derrota que o mundo ou nossas próprias emoções podem sugerir, escolhemos ecoar as palavras de vida e esperança encontradas em Deus.
  • Semeando para o Futuro: Nossas palavras de fé, baseadas na Palavra de Deus, são como sementes plantadas no reino espiritual. No tempo de Deus, elas podem dar frutos visíveis.

Quando falamos palavras de cura sobre uma enfermidade (sempre buscando sabedoria médica, claro), baseados nas promessas de Deus sobre restauração; quando falamos palavras de reconciliação sobre um relacionamento rompido, crendo no poder de Deus para restaurar; estamos participando, em um nível humano e dependente, do princípio de chamar o que não é como se fosse, sempre submissos à soberana vontade de Deus.

A Virtude da Paciência e a Soberania do Tempo de Deus

É essencial entender que a fé que "chama as coisas que não são como se já fossem" opera dentro do cronograma de Deus, não do nosso. Abraão esperou 25 anos pela concretização da promessa do nascimento de Isaque.

  • Fé e Paciência Caminham Juntas: Hebreus 6:12 nos exorta a sermos "imitadores daqueles que, pela fé e paciência, herdam as promessas". A fé verdadeira persevera.
  • Confiança no "Kairos" de Deus: Deus tem o "kairós", o tempo oportuno e perfeito, para todas as coisas. Tentar apressar Deus ou desanimar porque as coisas não acontecem no nosso "cronos" (tempo cronológico) é um sinal de que precisamos amadurecer nossa confiança.
  • O Propósito da Espera: Muitas vezes, o período de espera é um tempo de preparação, de crescimento espiritual, de aprendermos a depender mais profundamente de Deus. Ele está formando nosso caráter enquanto esperamos pela manifestação da promessa.

A espera não é passiva. É uma espera ativa, cheia de oração, confiança e obediência contínua aos princípios de Deus. É saber que, mesmo no silêncio aparente, Deus está trabalhando nos bastidores, orquestrando os detalhes para que Sua palavra se cumpra.

Cuidado e Equilíbrio: Evitando Extremos Perigosos

Ao abraçarmos a verdade de que Deus "chama as coisas que não são como se já fossem", precisamos ter cuidado para não cair em interpretações distorcidas ou extremismos que não condizem com o evangelho de Cristo.

  • Não é Manipulação Divina: Nossa fé não é uma ferramenta para forçar Deus a fazer nossa vontade. Ele é soberano. O objetivo não é "dar ordens" a Deus, mas alinhar nosso coração com Seus propósitos e confiar em Sua bondade e poder.
  • Submissão à Vontade Soberana de Deus: Nem tudo o que desejamos, mesmo que pareça bom para nós, está de acordo com o plano maior de Deus. A oração de Jesus no Getsêmani é o modelo: "Contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua" (Lucas 22:42). A verdadeira fé se submete.
  • Fé vs. Presunção: Fé é confiar na Palavra revelada de Deus. Presunção é agir com base em nossos próprios desejos ou interpretações errôneas, esperando que Deus endosse nossas vontades sem uma clara direção dEle.
  • O Papel da Sabedoria e da Ação Humana: Fé não anula a responsabilidade humana. Deus nos deu sabedoria e capacidade para agir. Enquanto cremos no milagre, também fazemos nossa parte com diligência, buscando conselho, trabalhando com perseverança, conforme a situação exige. A fé e as obras andam juntas (Tiago 2:17).

O equilíbrio está em uma confiança radical no poder de Deus, combinada com uma humildade profunda e uma busca sincera pela Sua vontade acima da nossa.

Conclusão: Abraçando o Deus do Impossível "Chama"

A verdade de que Deus "chama as coisas que não são como se já fossem" é um dos pilares mais encorajadores da nossa fé. Ela nos lembra que servimos a um Deus ilimitado, um Criador que não está restrito pelas leis naturais que Ele mesmo estabeleceu, nem pelas circunstâncias que nos parecem intransponíveis. Ele é o Deus que deu vida ao ventre estéril de Sara, que abriu o Mar Vermelho, que ressuscitou Jesus dentre os mortos e que, ainda hoje, "chama à existência coisas que não existem como se existissem" na vida daqueles que creem.

Esta não é uma licença para a irresponsabilidade ou para uma fé cega e desprovida de sabedoria. É um convite para um relacionamento mais profundo com o Deus que é especialista em impossibilidades. É um chamado para olharmos além do visível, para ancorarmos nossa esperança não no que temos ou no que podemos fazer, mas em Quem Ele é e no que Ele prometeu.

Que possamos, como Abraão, ser fortalecidos na fé, dando glória a Deus, plenamente convencidos de que Ele é poderoso para cumprir o que prometeu. Que possamos aprender a ouvir Sua voz chamando novas realidades para as nossas vidas, para as nossas famílias, para as nossas igrejas e para o mundo ao nosso redor.

Que a sua caminhada de fé seja marcada pela coragem de acreditar no que ainda não se vê, pela paciência de esperar o tempo de Deus e pela alegria de testemunhar o Seu poder transformador operando milagres, chamando vida onde havia morte, esperança onde havia desespero, e realidades gloriosas a partir do que, aos olhos humanos, simplesmente "não era". Pois o nosso Deus é, de fato, Aquele que soberanamente "chama as coisas que não são como se já fossem". E Nele, tudo é possível. Amém!

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