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“Começar uma discussão é como abrir brecha num dique; por isso resolva a questão antes que surja a contenda” – Provérbios 17:14 NVI

Você já percebeu o quanto, na maioria das vezes, são coisas pequenas e simples que escolhemos para estragar o nosso dia, nosso relacionamento, ou o nosso humor?

Como nós, seres humanos, somos complicados, não é verdade? Às vezes nos prestamos ao papel ridículo de iniciarmos uma discussão por conta de bobagens, de coisas que há possibilidades de serem resolvidas sem tanto alarme.

Mas não, nós preferimos começar uma contenta e não pensamos nas consequências que isso vai trazer não só para nossa vida quanto para vida dos outros. Muitas das vezes deixamo-nos ser dominado pela arrogância do: “eu estou certo” ou “eu estou certa” vou “quebrar tudo” vou “fazer vergonha” ou “vou destruir”. Adora e gosta de chamar a atenção para si, mas há um determinado momento que temos de ficar atentos àquilo que estamos causando com essa nossa necessidade de querer colocar tudo em "pratos limpos".

Às vezes, essa sede por "justiça" nos faz criar situações muito mais constrangedoras do que, de fato, resolvermos o problema. No ambiente do lar isso é muito comum. Como a gente se prende às bobagens, coisas insignificantes, e, assim, criamos um clima ruim, desnecessário, que não agrega nada a nós e nem ao nosso lar. No ambiente da igreja muitas das vezes algumas situações acabam sendo ruins para imagem de todos que fazem parte da terminada igreja, isto é, quando alguém decide começar uma contenda.

Às vezes, por conta de algo que poderia ser resolvido com um diálogo, muitos acabam abrindo uma brecha na represa quando dão lugar a contenta. Entretanto de maneira sábia, sem escândalos, sem necessidade de se decretar uma guerra por conta de coisas que não levam a nada e que podem ser resolvidas sem prejudicar outras pessoas que estão próximas.

No ambiente de trabalho é a mesma coisa, aliás, em todos os ambientes nos quais participamos. Temos de ter noção daquilo que vamos gerar a partir daquilo que estamos reivindicando ou querendo começar.

Será que compensa a ofensa, o descontrole, a intriga, em função de coisas e situações que, em havendo diálogo, podem ser resolvidas de maneira mais eficiente?

Somos adultos, tenho certeza que nossas vidas foram ricas de experiências boas e ruins e que, portanto, sabemos mensurar atitudes que valem ou não à pena. O passado de ninguém nos interessa, apesar do dito dizer que “aguas passada não move moinhos”, muitos querem usar essas aguas passadas para começar uma contenta. As experiências que tivemos - seja participando, seja assistindo - deveriam ser suficientes para que madurecesse nossa sensibilidade, pois conhecemos as consequências das palavras impensadas e das atitudes impulsivas.

Como diz o autor de provérbios, começar uma discussão é abrir uma brecha para se iniciar algo destrutivo, porém, saber lidar com aquilo que nos ofende, de maneira adulta e sábia, pode evitar muitos males desnecessários.

Portanto, reflitamos sobre como temos nos comportado nos ambientes aos quais transitamos: família, trabalho, amigos, grupos sociais e no meio da igreja.

As contendas começam com bem pouco, mas depois de dar ouvido transforma-se numa enxurrada, impossível de controlar. Por isso, fuja antes de entrar nessas águas de enxurrada. “O começo de uma briga é como a primeira rachadura numa represa: é bom parar antes que a coisa piore” v. 14 - NTLH

Conclusão

Em uma discussão, jamais aborde ou mencione qualquer fato ou situação que venham causar uma contenta e transforma-se em escândalo prejudicial a imagem do seu próximo. Veja o diz Provérbios 17 versículos 19 “Quem ama a discussão ama o pecado...” NVI. À medida que nos tornamos mais semelhantes a Cristo, adquirimos a habilidade de Deus de nos esquecermos dos pecados do passado, já confessados. “Quem paga o bem com o mal não afastará o mal da sua casa” v. 13 – NTLH.